quinta-feira, setembro 29, 2005

Guia do Neurótico Normal – Parte I

Índice parcial

Cap. 1 – Como saber se você está doente ou não, entediado ou perturbado

Cap. 2 – Conhecimentos úteis e conhecimentos não úteis

Cap. 9 – Hábitos desagradáveis, ou cinco maneiras diferentes de nos prejudicarmos

Cap. 10 – Coma – beba – e seja sexy

Cap. 13 – Como ser rico – por dentro

No decorrer do período, trataremos de diferentes tópicos de tão pertinente obra do Dr. Allan Fromme (sim, o livro existe: Guia do neurótico normal / Allan Fromme – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980)

quarta-feira, setembro 28, 2005

Dos Seres Sem Noção

Sim, Chanty Lee era um desses, aziago e desenxabido ser.
Perdido, numa noite escura, Chanty Lee observa Dona Valéria, vizinha do estabelecimento o qual costumava visitar (a contragosto dos freqüentadores todos) enquanto a mesma tentava fazer com que seu Fiat 147 pegasse. Após se recusar a empurrar o veiculo pelas quatro vezes que se fizeram necessárias, Chanty Lee, que só a conhecia de vista e era bastante malquisto pela mesma (segundo revelações dos locais), se apodera do controle da situação e ordena:
- Vocês não vão porque não cabem.
- Você, que ia comigo e não vai mais porque eu vou de carro, vai com elas (que não cabem no carro)
- E você, Sr. Valério, pule para o banco de trás.

Agora só falta Chanty Lee ir dar um beijo no João...

terça-feira, setembro 27, 2005

Serviço de Utilidade Pública da Casa da Caralha

Quando tudo parecer perdido e parecer não haver qualquer saída, lembre-se: sempre pode nascer um furúnculo nos limites do elástico de suas calçolas.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Coisas que atrapalham a vida divertida de um cronópio

Um cronópio felizinho saia de uma festa em que se excedera em termos de horários e festividades. Ao colocar seus pés gosmentos para fora, sentiu-se terrivelmente mortificado: o sol já havia nascido e é de conhecimento geral que, para estes seres, um dia só pode amanhecer depois que eles durmam e acordem. Além do mais, havia pássaros gorjeando e galos cantando, o que entristecia por demais o pobre cronópio já que estas eram provas irrevogáveis de que a noite havia acabado.
Estava terrificado pelos problemas. Se um dia havia começado sem que outro houvesse acabado, ele teria de ficar sem dormir até a noite seguinte além de ter perdido, para todo o sempre, um dia de sua vida, tendo de fazer, a partir de então, mudanças em seus relógios, calendários, agendas e na conta de seus anos.
Angustiadíssimo, o pobre foi ao Departamento Emergencial de Causas Sem Solução, ao que voltou para casa aos prantos: o Diretor Geral do departamento era uma esperança e essa como não sabia dançar trégua catala espera, julgou improcedente o pedido do coitadinho.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Serviço de Utilidade Pública da Casa da Caralha

Como reconhecer um poeta pelo seu ambiente de trabalho: sempre há uma garrafa sob o pé do poeta.
Ou os pés do poeta sempre estão sobre alguma garrafa.