Era tímida, extremamente tímida. Húngara, criada na parte rural da cidadezinha, se julgava diminuta e noz, trancada sob casca feia.
Um dia, uma amiga da aldeia a arrastou a um folguedo local, sob muito custo. Lá chegando, não sabia como esconder-se dos que lhe faziam a corte: ofertaram-lhe cevada, batatas e goiabas brancas, ao que percebeu que estava cansada de ser noz, queria agora era ser semente de cajú.
Mudou-se para um apartamento na cidade, onde fez uma plantação particular de couve-flor, comprou brincos e corpetes extravagantes e, junto a amiga, fundou o fanzine "As Putas do Estilo", no qual discorriam brilhantemente sobre o nada.
2 comentários:
puta que o pariu, minha gente.
;)
Super estranho, couve-flor precisa de replante, de espaço para as raízes, é complicado. Porque diabos ela não planta rabanetes ?
Postar um comentário